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E2: a imagem e o tempo
A pesquisa realizada no exercício anterior deverá servir como ponto de partida para a realização de uma das seguintes hipóteses: 


a) Criação de uma narrativa visual num políptico. Formato livre: meios analogicas e/ou digitais,  impressos ou projectados;


b) Realização de uma sequência de imagens (diaporama ou animação); Entrega: Apresentação oral e individual do artefacto criado, assim como descrição do projecto e processo na plataforma online


pesquisa 

Tempo

Movimento

Expressão

Se no exercício anterior procurei criar uma relação dialética entre as palavras selecionadas, neste, foquei a minha atenção no corpo enquanto criação, a sua  descontextualização e desconstrução e  o papel na marcação do tempo na vida, na música.

Iniciando o projeto a tentar demonstrar o gesto do maestro e a sua importância na direção do tempo na orquestra, começo, deste modo, a convergir o meu trabalho num sequência de imagens pautada por pontos, linhas, que não se ouve mas que se sente cada marcação ativamente. Não é uma pauta nem um quadro de Kandinsky, é uma performance sem ser corpo, é corpo sem alma, alma de corpo que serve de veículo demonstrativo das linhas, caminhos e percursos, aquilo que pretenderei demonstrar.

"Ponto." é o nome do projeto, remetendo-nos para o pensamento de uma sequência de dois pontos, ou "Porto .".

 

Na figura de um ponto percebemos que é um elemento visual que se destaca ora no discurso, ora na pontuação quando termina algo, é o que pontua a vida. Assim como a pontuação pontua um texto, pretendo que este trabalho pontue imagens aparentemente desconectadas de tempo e relação. A vermelho em vetor são apresentados os sinais de pontuação e a preto pintados os mesmos ou outros no corpo a tinta acrílica. 

 

O objetivo é as imagens constituírem uma pequena grande performance. Tendo como referência principal a obra de Helena Almeida, tento contar uma história aludindo à vida e pontuando-a não só pela cor vermelha - garrida, forte e num tipo de letra não serifado e extremamente leve e redondo que é o "Futura"- como também pela preta pintada a pincel brusco e espigado no corpo, gasto, como se de marcas de guerra se tratasse. Dos pés às pernas, mãos, braços, tronco, tudo se envolve, se acrescenta , crescendo o nível complexidade também dos pontos, pontos que se tornam linhas, linhas que são interrompidas, que querem ser curvas ou paralelas ou até mesmo perpendiculares, tornando-se um processo longo de procura, culminando em composições que me iam lembrando o enorme pintor Kandinsky pela simplicidade das formas e ao mesmo tempo, no seu conjunto, pela complexidade do todo.

 

Um projeto que quer deixar a sua marca na maneira como vemos o tempo e o ponto, rápido lento, de diferente alturas mas que passa e passa.

experiências

Fig.1. László Moholy-Nagy, by kettererkunst.de

Fig.2. Zupi CO

Fig.3. Nagy, by kettererkunst.de

Fig.4. Collage Collective, by 

collagecollectiveco.tumblr.com

Fig.4. Naoya Daily

Fig.5.Salon du risograph, by salondurisograph.tumblr.com

Fig.6. Balm 03 // ABSTRACT GEOMETRY MINIMALIST ILLUSTRATION Art Print by ukcastro

Fig.7. Bernhard Kapelari Photography on Instagram: “Hands will never forget!

Fig.8. Jump in the Line, by Vergez 

Fig.9. Uma Rapariga Simples: Arte no feminino - Helena Almeida

Fig.10. Chloe Bensaso, by bensasso.com 

Fig.11. Anatomia geométrica – as fotografias experimentais de Yung Cheng Lin

Fig.12. Luís Mora, by albinius.tumblr.comicente

Fig. 13. Wayne Thiebaud (b. 1920) | Cake Rows | 1960

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