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E1: a imagem do pensamento — criação de um mapa conceptual

"Sobre cadernos de escola, nas margens de cartas, marginalias, manuscritos ou sobre o ecrã, com tinta, lápis, cor: esquemas, diagramas, desenhos, planos, trajectórias, traços — criados para domar o que a linguagem é tentada a fazer quando um pensamento, uma imagem mental surge na sua efervescência." Images de Pensée, Marie-Haude Caraes; Nicole Marchand Zanartu, 2011, p. 8 

E1: Trabalho de Grupo
Realização de sistemas de ligações visuais e textuais que funcionem como mapas conceptuais em torno de um tema comum escolhido pelos alunos.


Vídeo 1. Construção do pensamento-Mapa Mental. Música: Sophomore Makeout - Silent Partner 

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Fig 1. Mapa Mental de grupo- diagrama-resumo.

E1: Trabalho Individual
Exploração e relação de subtemas.


CORPO

PERFORMANCE

teatro

impacto

movimento

música

happening

     O mote do trabalho surge na sequência da discussão em grupo do termo Corpo como assunto principal. Tendo como palavras-chave “música","tempo", "teatro" e "performance”. Relações entre corpo/mente na música contemporânea, na performance e criação musical, serão discutidas. Novos gestos, sonoridades, signos do corpo, onde o mesmo agirá como media traduzindo informações, onde a ação será influenciada pelas necessárias simbioses  corporais na experiência performativa.

      Deste modo, serão tidos em consideração conceitos como os de teatro e performance procurando aprofundar os diferentes estilos artísticos em ordem à sua caracterização.

      Apoiando-me em artigos, entrevistas de artistas que muito admiro tais como Marina Abramović, Sónia Carvalho, Helena Almeida,  mas também importantes autores impulsionadores de diversos movimentos, a título de exemplo, Jackson Pollock  e Marcel Duchamp.

 

     Este multifacetado objeto de estudo – corpo, música, tempo, teatro e performance– dividir-se-á em quatro abordagens:

  • Definição do conceito

  • Corpo e suas ramificações

  • Artistas revolucionários

  • Avaliação/Opinião Pessoal

Video 2. Mapa Mental individual.

tempo

Fig.2. Esquisso de instalção pensada para a apresentação que culmina num vídeo.

Fig. 3,4,5. Mapa Mental-Eu.

Fig.6,7- Fio - corpo e seu caminho

CORPO

substantivo masculino

1. Tudo o que ocupa espaço e constitui unidade orgânica ou inorgânica.

2. O que constitui o ser animal (vivo ou morto).

MÚSICA
TEATRO

(latim theatrum, -i, do grego théatron, -ou)

substantivo masculino

1. [História]  Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas. = ANFITEATRO, CIRCO

(latim theatrum, -i, do grego théatron, -ou)

substantivo masculino

1. [História]  Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas. = ANFITEATRO, CIRCO

TEMPO

(latim tempus, oris)

substantivo masculino

1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

2. Medida arbitrária da duração das coisas.

3. Época determinada.

4. Prazo, demora.

5. Estação, quadra própria.

6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

7. Estado da atmosfera.

8. [Por extensão]  Temporal, tormenta.

9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

11. Vagar, ocasião, oportunidade.

12. [Gramática]  Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

13. [Música]  Cada uma das divisões do compasso.

14. [Linguagem poética]  Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

15. [Esgrima]  Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

16. [Geologia]  Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

17. [Mecânica]  Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.

PERFORMANCE

1. Resultado obtido em cada uma das exibições em público. = DESEMPENHO

CORPO

     O corpo humano é algo complexo e constituído por variadas partes entre as as quais nervos, ossos, pele, músculos e todos os restantes órgãos. De diferentes formas e funções, muitas são as células, tecidos, sistemas que possuem assegurando o seu funcionamento assegurado. Deste modo, pode-se comparar o corpo à mais bela sinfonia, onde tudo age em sintonia, em sincronia.

     Neste sítio, debruçar-me-ei nas variadas formas de ver, sentir, e expressar através do corpo, auxiliando-me de obras e autores reconhecidos, com novas perspectivas e modos de agir, que me ajudam a compreender a relação intrínseca do homem e seu corpo.

 

     Sexualidade, beleza, são desde sempre temas explorados por nós, seres humanos possuidores de corpo e alma e, tal facto, é produto de interesse dos mais variados artistas, fotógrafos, escultores, pintores.

O corpo é cada vez mais livre, expressivo, estilizado, símbolo indicativo de géneros. Curvado ou não, magro ou mais forte, a sua representação tem vindo a mudar e a ideia de individualidade e do corpo como algo nosso e replicados inúmeras vezes, surge essencialmente com o abandono da representação mimética e o nascimento da fotografia. As academias de arte inovam-se e término do academismo exagerado origina diversos estilos artísticos, colocando o sentido da arte em dúvida. A forma do corpo é agora moldada e vanguardas na arte se iniciam, consequências da revolução na arte característica do século XX.

o corpo e música

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Fig.8 e 9 Eu. Festival Internacional de Música de Neerpelt, Bélgica - música como forma de expressão

     Uma vez mais, a interação ou dialética se verifica nesta realidade. Com efeito, é no corpo e do corpo que se estabelece a ação musical. É no corpo que se geram tensões e emoções, é do corpo que saem as mensagens através dos gestos e dos códigos inerentes. O corpo, surge assim, como instrumento de comunicação, transmissor de emoções.

     É no movimento do corpo que se materializa a performance musical, uma vez que música é sinónimo de movimento, cadência, ritmo e rigor. Estas relações (corpo e música) verificam-se de modo direto e imediato, o simples gesto do maestro e o seu menear da cabeça comprovam a veracidade desta dinâmica.

A música é parte integrante da vida mental do ser humano, expressão de atitudes, motivações, crenças, e emoções. O modo como um músico toca um instrumento traduz as suas expressões fisiológicas e psicológicas, afirmando-se como processo de transformação, de transcendência (mente) tornando-se a música improvisada  um emissário de liberdade, de impulsos.

     A música é uma outra forma de escrita, um outro modo de agir e sentir, um sistema de articulação de diversos signos, ora “forte”(alto volume) ora “piano”(baixo volume), caminhos indicativos para uma maior fruição das diferentes composições musicais. Música, “o corpo como sendo um contínuo entre o mental, o neuronal, o carnal e o ambiental.” (GREINER, KATZ, 2001, P.89), um corpo que adapta e especializa em processos composicionais.

     O corpo encena a comunicação e “performa”, a sua história.

Tal como no nosso corpo, também na música ocorrem os fenómenos culturais tradicionais, impregnados de códigos. Tudo deve ser encarado como um todo procedente de uma única raiz, o ser humano. Este todo é dinâmico e, por isso, dialético, aplicando-se a todas as manifestações musicais, tais como, a dança, o teatro e artes plásticas.

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Fig.10. Eu e a Música em Conjunto. Auditório Municipal de Gaia

Tempo e maestro

A arte da maestria na infinidade do mais puro gesto – secreta ou não a sua linguagem?

 

     Hora e meia marcada, a multidão de vestes requintadas prepara-se para escutar aquele concerto tão badalado da do teatro da rua da esquina. Naipes de instrumentos vão entrando, o concertino (músico chefe da orquestra) num ápice se levanta, dando a nota “la” de modo a uma retificação, por parte dos músicos, da sua afinação. Após o término da mesma, senta-se. Toda a sala aguarda a chegada do dirigente supremo da grande orquestra.

Um homem vestido de negro, de fato comprido, de batuta na mão direita, surge. Os instrumentistas elevam-se, concertino é cumprimentado em sinal de felicitação a toda a orquestra.

     Braços se erguem, mãos ganham força e gestualidade, ora a direita se fecha, ora a esquerda dança ao som da música, o olhar muda, a postura rígida ou doce emanam o percursor destes gestos, aquele que no pódio se encontra, o coordenador da arte expressiva, mas clara, no tempo que se inicia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      A sua presença, por vezes subtil, é sempre presente nos olhos de quem vê, pode dizer-se que performance dos músicos depende da performance do maestro, mas também o inverso se verifica. O maestro é o tempo mas não o relógio, é o olhar mas não o polícia, é o ouvido mas não o passageiro. A postura do maestro influencia, e muito, não só o comportamento de quem toca como de quem assiste.

Recolhendo algumas entrevistas realizadas num âmbito de um projeto de investigação “Projeto Musical”, apresento algumas entrevistas de grandes maestros atuais de Nova Iorque, centrando-me num elemento distinto de cada um, ou seja, a parte do corpo que mais utiliza aquando da sua maestria. Olhar, rosto, gesto da mão direita ou esquerda, pulmões e cérebro.

      O maestro é um artista que dança porque se move, não por ser belo mas incitar a um novo sentido, um reavivar da pauta escrita, agora vivida.

      A meu ver, o mais extraordinário é a universalidade do gesto. Nacionalidades diferentes, estilos de direção distintos, todos se entendem e pretendem um performance marcante. Anteriormente, referi que o maestro dança, dança de compasso em compasso, dois, três, quatro tempos, dança entre corpo e alma, e “não é preciso ser muito técnico para marcar, por vezes é o enigmático, o incompreensível que gera o único”, defende James Conlon, diretor da Los Angeles Opera.

 

gesto de preparação

O  gesto de preparação indica o tempo, o caráter da música e a dinâmica, e a sua velocidade adequar-se-á à dinâmica, à forma angular ou redonda do gesto que posteriormente esclarecerá a articulação.

 

marcação de compasso

Em cruz era como os mais antigo maestros dirigiam, todavia, hoje, opta-se pelo “T” invertido, marcando os tempos numa linha de base, existindo assim um espaço de regência livre para os elementos indicativos de expressão. O exemplo seguinte demonstra o compasso de 4 tempos ligado (legato). Num trecho legato, os gestos devem ser mais redondos e não tão angulares como no stacatto (picado).

a entrada e os respectivos cortes

     Quanto à entradas e corte,sinteticamente o braço direito deve assegurar a dinâmica, a marcação do tempo e articulação da notas e dos músicos, e o esquerdo fraseado, entras e cortes.

 

mão direita

      A mão direita é percursor do longo caminho que é a música. Esta marca o tempo segurando com movimento para baixo e para cima a batuta, indicando o número de batimentos num compasso. O início de um compasso surge com um primeiro movimento para baixo (downbeat) e um posterior para cima (upbeat). Assim, o comprimento da batida deve ser igual ao intervalo e ocupar o tempo do mesmo.

     O eterno Wagner (1813-1883) foi dos primeiros compositores e maestros a admitir que o segredo de um boa regência é a indicação do tempo certo. Todavia, “o maestro não é um metrónomo” defende Bicket. Este é um escultor de som, um transmissor de caráter ao som produzido.

Desde um downbeat brusco a um gesto horizontal mais suave, ou um gesto inferior imitando um arco de violino, um ataque pode ser colorido. Não é só o maestro que dança, neste momento de fruição, a batuta torna-se parte integrante deste ser regente, pretendendo alcançar a qualidade sonora ,quer em notas longas, quer como símbolo de articulação, por vezes retido com a mão esquerda.

 

     Xian Zhang é uma das maiores mestres da pauta musical e sua batuta, braços irrequietos que parecem arrancar melodias, levando-nos a pensar, qual o espaço de som que está a ser domado, sim, porque ser maestrina é ser domadora de sons. Que corpo imaginário é este que tende a ser moldado com peito, mãos?

 

     Contudo, há ainda a existência de maestros que não utilizam batuta, tais como, Valery Gergiev, que numa cadeira imóvel se senta mexendo seus dedos em círculo, à medida que a música desacelera.

mão esquerda

     Sendo as mãos do maestro a mais bela pintura, cabe à mão direita esquissar a composição e à esquerda servir pincel colorido desta. A mão esquerda dá entradas  e cortes aos músicos, fechando-se encerra suavemente uma frase musical e, num gesto rápido e bruto, corta-o.

     Todavia, alguns são os mestres da maestria da estória que utilizam a mão esquerda de modo único e por vezes “estranho”, Steinberg usava o gesto que usualmente usamos como símbolo do dinheiro na sua regência, Ormandy inúmeras vezes colocava sua mão esquerda no imóvel como se o som segurasse.

Séguin, um regente expressivo a nível físico com uma mão esquerda irrequieta que defende “procuro mantê-la em posição lateral em relação à orquestra, para que sua região palmar anterior não seja vista pelos músicos como uma barreira simbólica. Nos acordes de alto volume, coloco a mão em forma de concha voltada para cima. Uma mão em forma de concha voltada para baixo que pede uma linha sonora sustentada.”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

rosto

“Sinto como se o meu rosto cantasse a música” SÉGUIN, Nézet. Com sobrancelhas erguidas, mãos ocupadas, facilmente os músicos percebem estas reações do corpo e adequam à sinfonia a decorrer no momento. “Os olhos são o espelho da alma”, adequa Nézet-Séguin no seu discurso.

 

respiração

Para Bicket,” respirar junto quando ele rege é uma necessidade”, aliás muitas vezes com as mãos a tocar cravo, piano ou a dirigir, o ato de respirar é útil para acentuar a entrada, aquela entrada que o maestro já ouve no seu cérebro, no decurso da sinfonia.

Artigos Completos

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1079612-a-linguagem-secreta-que-ha-nos-gestos-dos-maestros.shtml

http://tecnicasderegencia.blogspot.com/2007/06/tcnica-do-maestro.html

     Rui Massena, ex-aluno de Jean-Marc Burfin, estudante da Academia de Música de Vilar do Paraíso ,  maestro titular da Orquestra Clássica da Madeira, defende em entrevista ao jornal expresso que"o maestro é alguém em que os músicos acreditam, que se emociona com a música e faz com que os outros sintam o mesmo.” Realçando a importância da dedicação e disciplina”.

Continuando a leitura da entrevista do Jornal Expresso, observa-se Joana Carneiro, maestrina portuguesa com destaque internacional, diretora musical da Sinfónica de Berkeley desde 2009 que assume que "O começo é muito difícil, estamos concentrados em nós, no nosso gesto, e muito menos atentos ao som. Eu tinha uma noção muito mais egocêntrica do meu papel. A experiência dá-nos desprendimento técnico, e isso permite-nos ouvir melhor, perceber o que queremos transformar e criar o nosso próprio som com a orquestra", diz Joana.

Entrevista Completa

https://expresso.pt/life_style/gente/maestros-a-arte-de-liderar-com-um-so-gesto=f626423

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Fig.11. Rui Massena, um dos maestros mais influentes de Portugal atualmente.

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A marcação do compasso quartenário (mão

Fig.12. Gestos preparação.

Fig.13. Compasso

Fig.14. Corte final.

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Fig.15. Xian Zhang

Fig.16. Ormandy.

Vídeo 3. Interpretação própria da analogia ente o tempo climatérico (vento, chuva, o exterior)-guarda-chuva- e os gestos de controlo de tempo, da música executados pelo meu corpo, a minha expressão, as minhas mãos.

tempo

corpo

arte

tempo de pensar-tempo de amar tempo de sentir 

TEMPO DE SENTIR 

TEMPO DE VIVER

TEMPO DE SONHAR

fim / PRINCÍPIO

tempo de morrer 

TEMPO DE MORRER

 

       A relação intrínseca entre TEMPO-CORPO-ARTE é contemporânea.

      Se na música o tempo se manifesta na marcação de compassos, sincopado ou não, também no corpo, o tempo marca a vida e a morte, o levantar e o sentar, o princípio e o fim, o movimento e o repouso, alimentando a ideia de efemeridade do mesmo. O corpo envelhece. Será o tempo uma razão ou uma constatação? E a arte? É uma razão de ser ou uma constatação do viver? A obra de arte é intemporal, a vida passageira, será o corpo um mero veículo de comunicação do que sentimos, vemos, vivemos, galopados por este mundo agitado e descontrolado que é a arte?

       Assim como o automóvel tem um motor, o corpo um cérebro, a obra de arte tem um artista. O corpo é parte integrante do Homem, mas este não se reduz ao corpo. A alma é parte integrante do homem, mas quando o corpo fracassa, morre, a alma potencia-se.

       O tempo passa, a experiência aumenta, a técnica aperfeiçoa-se, o artista “cresce”, arrisca, utilizando o corpo para se expressar, chocar, entregar, e marcar as maiores revoluções e manifestos. O corpo é agora presente, num universo artístico que tende a cair na ausência, na redução ao essencial, puro, simples, como se de um mera pausa de silêncio se tratasse.

       Na obra de arte, o tempo é e não é. É inquieto, instantâneo, fundamentado com o aparecimento da fotografia, do cinema e da música.

O tempo não é redondo, imutável 

“tudo muda, nada permanece”(Heraclito).

         Edagawa, professor de arte na Faculdade de Artes, Universidade de Tóquio, distingue dois grupos de arte em função do contacto que os mesmos têm com o tempo: as artes performáticas (happenings, performance, apresentações, música) e as belas-artes (pintura, escultura, desenho, fotografia). As primeiras denominadas “artes do tempo”, um ato artístico, direto e presente com o espectador. As segundas, um reflexo de momentos anteriores, telados, esculpidos pelos olhos do artista que pensa.

Atingimos o ponto de compreensão do início da obra de arte. Será algo que provém da infância?

       Kytago, escultor japonês , defende que a arte não é difícil, mas é necessário interagir com a mesma, desde cedo, para adquirir o sentimento artístico, o prazer pela obra de arte, o tempo de fruição da mesma.

       Outra questão se levanta ainda: que tempo levará a obra de arte para se afirmar com a passagem do tempo? Poderá um esboço de Nadir Afonso, arquiteto português que se considerava pintor, rápido, livre, de movimentos circulares, refletir as luzes que se acendem e apagam, as pessoas que correm, o movimento desordenado das cidades?

       Duchamp, com a obra “O Grande Vidro”(1915-1923), reduz no tempo a essência da arte contemporânea e o tempo. Poderia denominar-se o “interminável recomeço”, o excesso do inacabado, a abertura de novos sentidos e significados não dogmáticos, não cronológicos, mas desconexos.

Fig.17. Duchamp, amante de xadrez e sua obra atrás.

Assim, o tempo vive sem tempo, mas o corpo um tempo tem.

 

 

     As pernas vacilam, a surdez aumenta, os olhos cegam o corpo mas não a alma. Toulouse-Lautrec, pintor impressionista, com as suas limitações motoras, Beethoven, compositor surdo mas de estrondosas sinfonias, são exemplos maiores de superação de limitações físicas de um tempo num corpo nas artes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fig.19.Beethoven

Fig.18.Toulouse Lautrec 

Fig.20.Efemeridade da chuva

Fig.21.Chuva e o corpo

Fig.22.A sombra própria

Fig.23. O olhar

Fig.24.A ausência

Fig.25. A paragem

Fig.26.O movimento

Corpo como elemento intrínseco

TEATRO

PERFORMANCE

     Adotando a velha máxima filosófica de que “nada é dado, tudo é construído” encontramos no performer a simbiose perfeita entre a ficção e a realidade. Além disso, este, simultaneamente construtor e construído, convida-nos a entrar no seu mundo de emoções, paixões e transformações em ordem a uma identificação.

O performer e o corpo estão dialeticamente ligados, embora o primeiro não esteja vinculado a um personagem como no teatro, o mesmo é um transmissor de açoes, energias, movimentos e nunca um prisioneiro de emoções. “Eles filtram o mundo e projetam imagens” (FÉRAL, 2015, p. 144).

O fazer e o agir, o aqui e agora fomentam as relações entre o artista  e seu corpo, aquele que faz e o que vê e participa. O corpo torna-se um problema, um meio de comunicação, uma expressão única de espaço e tempo.

 

     A influência do corpo na obra do artista pode também conduzir a conceitos ambivalentes onde o sagrado e o profano, a presença e ausência ocupam lugar de relevo.

Outra questão se levanta: a quem se dirige a obra de arte? O espectador será também participante ou simples destinatário?

     O “Eu” do Performer será também um estranho a si mesmo? Haverá dois “Eus” no Performer, um real e outro fictício, um verdadeiro e um fingidor? Será a obra um momento de pausa, o corpo um pincel para o pintor, ou não será tudo isto uma falsa transmissão da mensagem?

O investigador Eugénio Barba encontra no elemento “presença” a resposta a esta questões ao afirmar que a mesma age inevitavelmente sobre o espectador, transmitindo dinâmicas desde a dimensão do quotidiano ao exterior do mesmo. “Ordem de presença, uma geradora de associações, memórias.” (BONFITTO, 2013, p. 158)

 

     Pode concluir-se que a execução de um trabalho artístico é inerente ao sensível, que performance e teatro contemporâneo estão intimamente ligados ainda que distantes no tempo e no espaço. O artista e o espectador embora vivendo em mundos diferentes possuem o mesmo mundo. Trata-se da diferença entre “perceber” e “ser percebido”.

Vídeo 4. Teatro e o movimento, a expressão, o drama, a "performance"

corpo

PERFORMANCE

conceito multifacetado e polissémico, dado que possui variados significados e aplicações, conforme os contextos: na vida real quotidiana (o desempenho de um atleta, o desempenho sexual do parceiro ou na condução de um veículo)

Roselee Goldberg, historiadora de arte norte-americana, embora seja considerada como a primeira no estudo da arte da performance, afirma a sua preferência pelos termos “live art” ou “body art”, dado que o artista é polifacetado na utilização da linguagem artística para produzir as suas experiências radicais: artes marciais, artes visuais, teatro, música, dança, cinema. Estamos, pois, em presença de diferentes linguagens artísticas.

A ação é verdade.Nada do que foi registado é verdade. Apenas a ação.”

Jack Bowman

(palavra inglesa que significa "execução, acabamento")

1. Conjunto dos resultados obtidos num teste.

2. Prestação desportiva.

3. Acção de desempenhar um papel. = DESEMPENHO

in Dicionário Priberam

:”a importância da linguagem performance nas artes plásticas está principalmente em aproximar o corpo do artista, a obra e o público num só momento.” (BIRIBA, 1997,p.26)

sete funções: “entreter, fazer algo belo, marcar ou mudar a identidade, estimular uma comunidade, curar, ensinar, persuadir, ligar com o sagrado e com o profano”

(SCHECHNER, 2003, p.39)

     Referimos inicialmente que o conceito performance é polissémico, levando artistas e estudiosos a criar termos específicos para caracterizá-la. Seria, portanto, desajustado escolher um  (Art charnel; Art corporel; Specimen art; Hardship art ou Ordeal Art) em detrimento de outros.

 

     O que importa sublinhar é que toda a performance como linguagem deve ter uma contextualização histórica:

Caracterização do “lugar” de onde se fala;

 

O “olhar” daquele que analisa determinada expressão artística ( um olhar centrado no corpo do artista plástico).

 

     Questões como

     “Como é que o corpo e o movimento de um corpo - o do artista - faz pintura ou faz desenho? Como é que durante esse processo de fazer é o próprio corpo que se faz – isto é, se torna – pintura e desenho? E depois de o corpo e o desenho terem atravessado as suas fronteiras em múltiplas direções e terem experimentado variadíssimas formas de interação o que é que fica para a arte que não seja só já a marca da travessia de um corpo? E em que posição ficamos nós, os observadores, que afinal temos o nosso próprio corpo?." Helena Almeida

 

     “Na disciplina histórica reinou por muito tempo a ideia de que o corpo pertencia à natureza, e não à cultura. Ora, o corpo tem uma história. Faz parte dela. E até a constitui, assim como as estruturas económicas e sociais ou as representações mentais, das quais ele é, de certa maneira, o produto e o agente.” Jacques Le Goff e Nicolas Truong

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=

     Mais tarde, entre 1940 e 1960, a arte da performance conhece uma evolução significativa através de múltiplas situações e manifestações artísticas:

Foi na década do século XX que apareceram as primeiras manifestações de performance:

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Fig.27. Dadaísmo - Marcel Duchamp como Rrose Sélavy, fotografia - ele e sua história

Fig.28.Deambulações surrealistas -“Salto no vazio”(1960) de Yves Klein - “Saut dans le vide” é o nome de uma das obras mais conhecidas da carreira (breve, mas produtiva) de Yves Klein. O salto no vazio que o artista se propõe resume um pouco a forma de pensar desse que foi um dos precursores da arte conceptual e das performances artísticas.

http://obviousmag.org/archives/2011/06/yves_klein_-_o_vazio_em_cada_um.html#ixzz62WuYI3oJ
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Fig.29.“Escultura Viva” de Piero Manzoni (1961);

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Fig.30.“Action Painting” de Jackson Pollockk, primeiro pintor a abandonar toda “primeiro pintor a abandonar toda e qualquer convenção temática central e a derramar tinta em vez de usar pincel e paleta” (BECKETT, 1994, p.369)

     O século XX avança e, com ele, a polissemia performativa vai-se cimentando: “a música de John Cage  é composta por sons de vida comum, incorporando ruídos, vozes, barulhos diversos e até o silêncio. Surgia a música readymade.

ready made-  principal estratégia de fazer artístico de Marcel Duchamp e é uma forma ainda mais radical da arte encontrada. Essa estratégia refere-se ao uso de objetos industrializados no âmbito da arte, desprezando noções comuns à arte histórica como estilo ou manufatura do objeto de arte, referindo sua produção primariamente à ideia.

     Mas ainda, Cage começa a produzir acontecimentos artísticos que unem, num só espetáculo, a sua música, a arte de Rauschenberg, a poesia de Olsen, o teatro de David Tudor e a dança de Merce Cunningham. Não eram apenas eventos artísticos de natureza plástica, nem eventos teatrais ou literários, eram acontecimentos de integração entre todas as linguagens. “(Lígia Canóngia, “O legado dos anos 60 e 70”, 2005,p.25).

 

     Entre 1960 e 1980 ocorreu também um facto curioso e importante que consolidou ainda mais o conceito de performance como algo não padronizado, mais próximo da natureza, fugindo às normas culturais e condutas socialmente reconhecidas para a época.Trata-se de “vida em comum” de um grupo de artistas que passou a viver na "Greenwich Village” em Manhattan, Nova Iorque, residência de Marcel Duchamp.

 

     Todos eles estavam irmanados de um sentimento comum: vida comunitária e identificação artística. Com esta atitude, fugiam aos cânones tradicionais, respiravam e transpiravam arte. Mas esta produção artística convertia-se também em atitudes e manifestos políticos: oposição total à guerra do Vietname e ao sistema capitalista. As questões de género, etnia e classe, aparecem também no meio deste turbilhão de conflitos.

Tudo isto é transposto para a tela, a escultura, a música quotidiana e até para os corpos (as primeira tatuagens políticas aparecem nesta altura) que lutavam por uma maior liberdade de expressão.

John Cage-1912

composição= sons do dia-a-dia

sublimação silêncio

4'33''

     Fortemente influenciado pelo pensamento oriental, o seu percurso artístico privilegiava os conceitos de impermanência, aleatoriedade, acaso, processo.

     As suas composições eram construídas a partir de sons do dia-a-dia, da sublimação do silêncio. Transformava em música tudo o que o rodeava, facto que não era reconhecido pelo seu auditório.Um exemplo é a peça para piano 4’33 – quatro minutos e trinta e três segundos foi o tempo máximo que a plateia conseguiu ouvir a composição antes de exigir a devolução dos ingressos.

     “Para Cage, arte era tudo e tudo era arte, não havendo mais distinção entre o ato artístico e o ato banal.  Era importante fundir, relacionar em ato de síntese, todas as artes “autónomas”. (…) Os happenings foram, inclusive, decorrência natural desse processo: neles, qualquer material-de jornais a automóveis- qualquer espaço – de apartamentos a cidades-podia participar da obra”. (CANONGIA,2005,p.25)

     Estes movimentos também se manifestaram na Europa neste período. Influenciado por Cage e outros artistas de diversas áreas, surgiu na Alemanha o grupo FLUXUS, que apresentava propostas e ações antiartísticas e intermediáticas, valorizando a produção em equipa, bem como relações entre arte e objetos do quotidiano de modo ousado e irreverente, “exigindo” sempre a participação ativa do público.

marina abramovic-grandmother da arte performativa 

PERFORMANCE= 

limites do corpo

"The lovers – the great Wall walk"

Vídeo 4..“Escultura Viva” de Piero Manzoni (1961)

igualdade género

rythm

     Relativamente ao universo feminino, existe também uma produção significativa na arte performativa. A referência universal é, sem dúvida, MARINA ABRAMOVIC. Esta artista,e Belgrad, intitula-se a si própria como a “grandmother” da arte performativa.

Para esta, a performance é uma experiência constante, um momento de investigação dos limites e das possibilidades do corpo

Fig. 35 e 36 - "Rythm",1970 – artista testa limites do corpo, resistindo à dor e ao sofrimento psicolófico/físico.

Fig.37,38,39 - "The lovers – the great Wall walk", 1988- o fim do casamento/parceria artística –caminho pela muralha na China onde quando ambos se encontram terminam  casamento e parceria.

Fig. 40, 41-Imponderabilia,1977- Performance de Marina Abramovic e Ulay,

     Procurou sempre afirmar a igualdade de género, jamais se sentindo inferiorizada perante Ulay, o seu companheiro. Ouçámo-la:

     "No começo do meu trabalho, ser feminina era como uma fraqueza, pois você tem sempre que ser forte e masculina, também na aparência. Depois da Muralha da China... [...] Foi uma enorme libertação, ser aceite pelo que é e não se envergonhar disso, sem tentar formar uma composição com o elemento masculino. Nos anos 1970, se você usasse batom ou esmalte, você era considerada uma má artista, esta era a idéia. E eu disse para mim mesma: “Eu não ligo a mínima, pois não se trata de aparência”. Era uma questão de conteúdo. (ASSOCIAÇÃO CULTURAL VIDEOBRASIL, 2005, p.133).

Luminosity (1997).jpg

Fig.42. Luminosity”(1997) – luz intensa sobre corpo de Marina Abramovic - na comemoração do 30º aniversário da sua carreira, deu brado, no Museu Kunstwerk, em Berlim, quando exibiu o seu próprio corpo como objeto da sua arte: despida, a alguns metros do solo, em posição vertical, permaneceu, durante quase três horas, presa à parede apenas por um suporte entre as pernas.

Balkan-Baroque.jpg

Fig.43. “Balkan baroque” (1970) é outro exemplo de realidade fria/crua retratada pela artista. Trata-se de uma performance, premiada na Bienal de Veneza, em que a artista passou alguns dias a limpar ossos bovinos, numa alusão aos flagelos da guerra na sua terra natal.

Virgin-warrior 2004.jpg

Fig.44. “Virgin-warrior/warrior-virgin” (2004), Paris a convite de

Jan Fabre- Realização de ações dentro de uma redoma

de vidro com dimensões de um palco. A bisturi nos

corpos, expõe a palvra “forgive”.

Marina Abramovic.  How to explain pictur
eu mascara 2.jpg

Fig.45 Projeto “Seven easy pieces”(2005)- reprodução/ re-apresentação de performance exibidas valorizados artistas como  Bruce Nauman, Vito Acconci, Gina Pane, Valie Export, Joseph Beuys, durante horas seguidas.

Fig.46. Reinterpretação minha desta performance. O rosto coberto com folha de alumínio e não agora com folha de ouro. Com o tempo, o ouro, o poder e o dinheiro vão-se dissipando, contudo, o pequeno grande animal, um coelho, que no peito de Marina Abramovic (fotografia lado esquerdo)               é agora inexistente (figura lado direito), as espécies diminuem a cada dia. não será isto o espelho do declínio do planeta?

The Artist is Present 2009.jpg

Fig.47. Marina Abramovic - MoMA

Marina Abramovic. The Artist is Present. 2009 | MoMA

Fig. 48,49,50. Reinterpretação minha (3 imagens) um outro contexto, a mesma posição, o mesmo constrangimento

     No meu ponto de vista, a obra de Marina Abramovic é das obras mais concisas, impactantes e fascinantes do mundo performativo. A arte como transmissora de profundas mensagens e movimentos, a arte como algo revolucionário é o que me faz acreditar que com esta temos um grande poder sobre nós, podemos efetivamente marcar.

Vídeo 5. Marina Abramovic - MoMA- "The Artist is Present"

Gilbert e George Passmore

Trabalho arte conceptual, performance e “body art”, sendo famosos por exercerem “esculturas vivas”. “Live Art” é a principal característica: o universos gay inglês, as cenas do quotidiano, o “fetichismo”. “The sing sculpture”(1969), onde ambos aparecem vestidos com os seus fatos característicos a apresentarem de forma característica o corpo, os sons, a pintura e movimentos.

murakanni saburo

Japonês, um dos principais desta corrente, desenvolveu a capacidade inata do corpo humano em produzir gestos movimento diferenciados, onde a interação com o público é a grande novidade da sua obra, passando a ser uma constante na mesma.

Heather Hansen

o corpo e ação

​Heather Hansen, uma artista, bailarina e coreógrafa americana que vive em Nova Orleães.

A artista através do seu corpo executa desenhos cinéticos e através de uma coreografia com seu corpo e carvão, desenha dançando.​

Leva-nos a penar se a sua obra será o resultado final dos seus movimentos a carvão ou se todo o processo público e presente no tempo e do tempo.

Obra da artista

http://www.heatherhansen.net/

The sing sculpture 1969
Murakanni Saburo

Fig.51. Gilbert e George Passmore

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Fig.52. Murakanni Saburo

Fig.53. Heather Hansen

yves klein

Yves Klein é um dos artistas pioneiros da arte contemporânea. As suas técnicas e modo de ver o mundo tornam-o único.

Performances intituladas “antropometrias”, cujo termo vem do crítico de Arte Pierre Restany, nascem de pincéis vivos (mulheres nuas revestidas com tinta azul) expressando-se segundo o planeamento do artista. 

O fim do processo sintetiza-se na aglomeração das impressões, marcas e pegadas dos corpos.

Artigo Completo

http://obviousmag.org/archives/2011/06/yves_

klein_-_o_vazio_em_cada_um.html

JOSEPH BEUYS

 

Joseph Heinrich Beuys, um dos mais influentes artistas alemães do século XX. A gordura e o feultro surgem na sua obra devido a um incidente ocorrido na guerra. Alvejado e viajante num avião em queda na Criméia, este foi tratado por ervas e recoberto por feltro e gordura. 


Criou o movimento fluxus, uma revoluçõ na arte, agora viva, "uma arte fora de si", contestando o conceito de arte até tal data. "Tudo era agora arte", o genial e complexo estariam a dissipar-se do conceito universal de arte?

http://www.ipv.pt/millenium/Millenium25/25_24.htm

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em Portugal

     Sónia Carvalho, minha professora de desenho, artista plástica que usa o corpo como instrumento de trabalho. Uma inspiração para os seus alunos.

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Fig.54. Yves Klein

Fig.55. Joseph Beuys

Fig.56. Sónia Carvalho

Vídeo 6- Entrevista à artista plástica Sónia Carvalho

http://www.soniacarvalho.com/projects/portal/

 

      Deste modo, e como de marcas vive o mundo, podemos observar que “o artista contemporâneo tem readquirido a presença do corpo do homem comum na arte e no nosso quotidiano que a cada dia perde em espontaneidade, apresentando um corpo ainda humano, essencialmente animal, com odor e suor sobre a pele: o corpo natural frente ao corpo artificial” (SANTOS, JOSÉ, Tese “breve Histórico da “Performance Art).

     Em suma, é, de facto, notória, a íntima relação das palavras corpo, tempo, música, teatro e performance, e relevante o papel das mesmas como motoras da Arte.

 

     O mundo contemporâneo e o pensar diferente reinterpreta tais conceitos tornando- os revigorantes, estranhos, porém, de um enorme impacto.

webgrafia e bibliografia

CABANNE, Pierre. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Editora Perspectiva, 1967. 
CANONGIA, Ligia. O legado dos anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005. 
COHEN, Ana Paula (Coord.). Panorama da Arte Brasileira 2001. Catálogo. São Paulo: Museu de ArteModerna de São Paulo - MAM, 2001. 
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de 
experimentação. São Paulo: Editora Perspectiva, 200

Tese de Mestrado- "Breve Histórico da "Performance Art" - No Brasil e no Mundo de José Mário Peixoto Santos

Tese de Mestrado- "O corpo como mídia na O corpo como mídia na música contemporânea" de Nélio Tanios Porto

 

"O espectador - desenhador: interseções entre teatro, desenho e educação" de Renato Tavares Santana e Miguel Almir Lima de Araújo
 

HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.    LIMA, Mesquitela. Antropologia do simbólico ou o símbolo na antropologia. Lisboa: Presença. 1983. 

FERREIRA, Edson Dias e SANTOS, Isbela Fernandes dos. Desenho linguagem e processo de ensino. In: Anais do III Congresso Internacional de Engenharia Gráfica nas Artes e no Desenho e XIV Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico. Ouro Preto, MG, 2000, v 1. 136.  

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-53202017000100063

http://www.revistacapitolina.com.br/performance-uma-forma-de-mostrar-arte-com-o-corpo/

https://www.vetoreditora.com.br/noticia_detalhe.asp?idJetinfo=12567

 https://www.gnosisonline.org/misterios-da-musica/efeitos-da-musica-no-corpo-humano/

http://www2.eca.usp.br/prof/iazzetta/papers/opus.pdf

arquivo de vídeos

Vídeo 7- Yves KLein

Vídeo 8. Marina Abramovic

Vídeo 9. Joan Jonas

Vídeo 10-Helena Almeida

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